
“O Brasil é autossuficiente na produção de petróleo desde 2006. Ou seja, desde aquele ano o país produz mais petróleo do que consome. Não alcançamos a autossuficiência nos produtos derivados porque a direção da Petrobrás não construiu novas refinarias em um contexto de alta da demanda por combustíveis. Isso inclui refinarias que já estavam planejadas, como as do Ceará e Maranhão, a Abreu e Lima (PE), que ficou “pela metade”, sem a construção do seu segundo trem, e o Comperj (atual GasLub).
(…)Ao invés de investir em um parque de refino nacional a Petrobrás está se desfazendo das suas refinarias, vendendo a preços muito desvalorizados para fundos árabes, canadenses e noruegueses.”
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“Nos piores momentos de endividamento da Petrobrás, sua situação era equiparável à da Equinor e da BP, duas das principais companhias de petróleo do mundo.
A Petrobrás, entretanto, era a única empresa petrolífera do planeta que havia descoberto grandes jazidas de petróleo no século XXI, o pré-sal. Tão grande essa reserva que está tornando o Brasil uma potência petrolífera mundial entre as três maiores reservas de petróleo do mundo – junto com a Venezuela e a Arábia Saudita.”
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“O pouco que o Brasil importa de petróleo é referente a uma escolha técnica das refinarias, em misturar o óleo nacional com algum estrangeiro para deixá-lo mais leve ou para produzir lubrificantes, mais especificamente na Refinaria de Duque de Caxias (RJ). Desde a descoberta do pré-sal, diminuiu a necessidade de se importar petróleo. Isso porque 65% do óleo refinado nas unidades da Petrobrás, conforme dados do primeiro semestre deste ano, vem justamente da camada do pré-sal, onde se produz um óleo leve, de ótima qualidade e menos poluente.”
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“Com toda importância que têm esses processos de corrupção e enriquecimento do alto escalão da Petrobrás, são valores muito baixos em relação ao total do capital movimentado pela companhia.
Apesar dos prejuízos líquidos da Petrobrás em 2014, 2015 e 2016, que foram resultado mais de uma operação contábil do que prejuízo operacional, a saúde da estatal está muito boa. Só de receita de vendas a empresa movimentou R$ 452,7 bilhões em 2021. Além disso, os lucros brutos da companhia saltaram de R$ 70 bilhões em 2013 para R$ 220 bilhões em 2021, demonstrando que a Petrobrás é a maior empresa do Brasil e também a mais rentável. ”
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“Em 1º de maio de 2006, o então presidente da Bolívia Evo Morales editou o decreto 28.701, que nacionalizou as reservas de gás e petróleo do país. O petróleo e gás natural da Bolívia era extraído e explorado por empresas estrangeiras, como a Petrobrás, Repsol YPF, British Petroleum e a Total.
A Petrobrás tinha duas refinarias na Bolívia e decidiu vendê-las ao governo boliviano, por US$ 112 milhões. A estatal havia pagado US$ 102 milhões pelas refinarias, em 1999. Ou seja, não houve doação, mas sim a venda dessas unidades. Essa atitude do governo boliviano foi um ato de soberania nacional. Para se ter uma ideia, o prejuízo anual verificado pelo país boliviano, por vender seu gás ao Brasil por preços abaixo do mercado, foi da ordem de US$ 300 milhões.”
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“Para chegar a esses números, levamos em conta o comportamento passado – antes da privatização – dos preços cobrados pelas refinarias em relação à Rlam e colocamos todos os valores em função do que é efetivamente cobrado pela Acelen, gestora da Refinaria de Mataripe, desde 1º de janeiro de 2022”, afirma o economista Eric Gil Dantas, do OSP e do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps). (…)
Além de que, as refinarias da Petrobras não concorrem entre si, elas foram estrategicamente distribuídas de norte a sul do país para atender o mercado brasileiro. O erro é acreditar que refinarias da região sudeste vão concorrer, por exemplo, com o refino da região norte do país, algo logisticamente inviável.”
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“O objetivo é tornar o Brasil uma colônia exportadora de produtos primários, alimentos, energia e minérios. Celso Ming, comentarista do jornal O Estado de São Paulo, afirmou: “Dentro de pouco mais de 20 anos o petróleo se tornará mico. O que tiver sido produzido, produzido terá sido. O resto dormirá para sempre em berço esplêndido.”
Errado! Estudiosos e empresas estimam que a partir de 2030 ocorrerá o pico de demanda de petróleo, empurrando o mundo para uma diversificação da matriz energética. O acordo de Paris, realizado em 2015, com a participação de 195 países, se comprometeu a reduzir a emissão de gases que aumentam a temperatura do planeta. Para isso, se aposta numa transição energética de combustíveis fósseis para energias renováveis (hidráulica, biocombustíveis, eólica e solar).
O Brasil se comprometeu, oficialmente, em aumentar a participação de bioenergia na sua matriz energética em até 18%, restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas e alcançar 45% de energias renováveis na composição da matriz energética em 2030.”
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“A razão de ser de uma estatal é o interesse público. No caso da Petrobrás, colaborando com o desenvolvimento do país, promovendo investimentos e geração de emprego, beneficiando a economia nacional e, principalmente, os brasileiros com o controle dos preços dos combustíveis. Isso se devia, principalmente, à concepção de uma empresa integrada de energia, com atuação na exploração, produção e distribuição de petróleo, gás e derivados. “
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“Contrariando a ideia de que a Petrobrás esteve prestes a quebrar, a estatal está entre as três empresas de petróleo mais lucrativas do planeta. Se analisarmos a lucratividade em 10 anos (de 2012 a 2021), a Petrobrás é a mais rentável entre todas.”
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“Para se atestar se essa informação é correta ou não, cabe utilizar como critério a remuneração recebida por trabalhadores de outras empresas petrolíferas – afinal, trata-se de uma ocupação com alto grau de especialização.
Os trabalhadores da Petrobrás têm remuneração média 67% menor do que a dos empregados da norueguesa Equinor, 60% abaixo do que paga a britânica BP e 14% mais baixa do que os salários da chinesa Cnooc. “
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