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#Fake O fim do petróleo se aproxima, por isso temos que vender a Petrobrás

Daqui a 10 ou 20 anos, o mundo inteiro migra para hidrogênio e energia nuclear, abandonando o combustível fóssil. A Petrobras vai valer zero daqui a 30 anos”, falou Paulo Guedes em 26 de outubro de 2021.

Sua fala tenta justificar a estratégia de tornar a empresa apenas produtora de petróleo e gás natural do pré-sal, para extrair, produzir e exportar o mais rápido possível, rendendo trilhões de dólares aos “investidores” estrangeiros e seus sócios locais, como Paulo Guedes.

O objetivo é tornar o Brasil uma colônia exportadora de produtos primários, alimentos, energia e minérios. Celso Ming, comentarista do jornal O Estado de São Paulo, afirmou: “Dentro de pouco mais de 20 anos o petróleo se tornará mico. O que tiver sido produzido, produzido terá sido. O resto dormirá para sempre em berço esplêndido.”

Errado! Estudiosos e empresas estimam que a partir de 2030 ocorrerá o pico de demanda de petróleo, empurrando o mundo para uma diversificação da matriz energética. O acordo de Paris, realizado em 2015, com a participação de 195 países, se comprometeu a reduzir a emissão de gases que aumentam a temperatura do planeta. Para isso, se aposta numa transição energética de combustíveis fósseis para energias renováveis (hidráulica, biocombustíveis, eólica e solar).

O Brasil se comprometeu, oficialmente, em aumentar a participação de bioenergia na sua matriz energética em até 18%, restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas e alcançar 45% de energias renováveis na composição da matriz energética em 2030.

Tanto a energia eólica quanto a solar necessita de um complemento no fornecimento de energia elétrica e aí é onde entra o gás natural, favorito para ocupar o lugar de ponte entre as energias poluidoras e as fontes de energia limpa. Por isso, é a fonte de energia fóssil que mais cresce no mundo hoje.

O gás natural ocupa esse papel por sua versatilidade: é fonte de energia para a indústria e para a geração de energia, matéria prima na fabricação de plásticos, tintas, fibras sintéticas e borrachas, matéria prima principal na indústria de fertilizantes, em combustíveis veiculares como GNV, menos poluente, além de usado no comércio e no aquecimento ou refrigeração residencial. Uma nova tecnologia (GTL ou GLP, em português) permite transformar o gás natural em gasolina e diesel, gerando um combustível mais limpo pela baixa emissão de poluentes. Ocupa papel importante no fornecimento de energia elétrica, através das termelétricas, para complemento à produção de energia eólica e solar quando não houver sol ou vento. O gás natural também é matéria prima para a fabricação de placas solares.

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